quarta-feira, 11 de maio de 2011

cap.1 - part 3

Mas eu sabia que ali não seria o melhor lugar do mundo pra me esconder e elas me achariam mais rápido do que baton em loja de cosméticos. Fiquei parada em frente ao espelho uns segundos admirando aquela figura totalmente alterada e sem rumo. Tomei coragem e resolvi sair do clube, quando estava chegando à saída dei de encontro com um rapaz que trabalhava ali, aquele rosto não me era estranho, mas não parei pra analisar o porquê que ele sorria tão agradavelmente pra mim. Infelizmente minhas amigas me conhecem melhor do que eu mesma esperava e me pegaram no pulo antes mesmo de entregar minha comanda ao caixa.
- Você recebe uma ligação e vem descontar em mim algo que nem fiz – Cris pegou a comanda da minha mão e juntou com as outras pra acertar no caixa.
- Você poderia ser mais exata nas coisas que fala? – Lola pegou meu braço e me tirou da curta fila.
- Confiar na gente, por exemplo – Becca ficou do nosso lado, de braços cruzados com uma cara nada agradável, esperando Cris acertar as comandas.
- Eu nunca entendi seus relacionamentos e não seria hoje que isso aconteceria, logo não me meteria em nenhum deles, só se você pedisse e mesmo assim pensaria muito antes de me intrometer – entregando os papéis carimbados para podermos sair.
   Elas conseguiam me ajudar, mas se fosse pra me derrotar elas tinham as melhores armas. Minha alteração alcoólica não me deixou debulhar em lágrimas e sim em gargalhadas. Fiquei pasma como as três ficavam bravas comigo tão depressa. Tenho que confessar, tenho o dom de fazer isso e infelizmente não é só com elas.
   Demos boas risadas no caminho de casa e ninguém tinha tocado no assunto ainda. Uma olhava pra outra e começa a rir de novo. Cris tinha mania de fazer caretas pra piorar a situação, tive que sentar no chão porque minha barriga doía demais e comecei a ficar sem fôlego. Como estávamos de braços dados as quatro foram pro chão sem nenhuma duvida e não conseguíamos parar de rir. Um carro passou e buzinou achando que estávamos fazendo algum tipo de orgia, mas ninguém deu bola e começamos a rir mais ainda. Uma hora parei, não havia mais motivos pra rir.
- Porque estávamos rindo mesmo?
- Porque você é besta e não sabe falar as coisas direito – Cris ainda estava um pouco alterada, mas falando sério. Isso fez com que todas se concentrassem em mim, afinal, elas queriam saber o porquê do meu ataque.
- Ele me ligou, ta legal?! Não queria falar com ele – me desvencilhei do braço de Becca e resolvi levantar – Por qual motivo mais ele me ligaria? – olhando pra elas e colocando toda a culpa nelas.
   Caras de espanto e questionamento foi somente isso que vi. Vendo o estado confuso delas peguei meu celular pra mostrar de quem estava falando. Não gostava de pronunciar o nome dele isso me trazia lembranças questionáveis. Na hora em que liguei meu celular várias mensagens da operadora chegaram e no meio delas mensagens de texto.
- Você recebeu trinta e duas ligações do numero de vocês sabem quem e tem umas mensagens também. Ih Cris, seu namorado está furioso por você ter largado o celular em casa e me deixa ver, mais cinco ligações do tal numero – fechei meu celular e continuei segurando, ainda tinha mensagem chegando – Nunca fui tão requisitada – e voltei a olhar o que era.
- “Você sabe quem” – com voz de deboche Lola se levantou também – ela é engraçada né, fica falando como se fosse algum personagem de Harry Potter, mas esquece que a gente não tem poderes mágicos.
- Dá pra você falar logo quem é esse “você sabe quem” – Becca já estava encostada em um poste – to cansada do teatro, Lara.
- Agora elas não sabem, fala gente eu agüento – desligando meu celular de novo, aquelas mensagens todas estavam me irritando – É só me dizer quem foi que ligou e disse pra ele que eu estava na fossa, porque ele não me ligaria do nada as três da manha.
- ELE QUEM? – foi uma linda e sonora pergunta até me assustei com a sincronia delas.
- Victor, satisfeitas? – me sentei na calçada, a pronuncia realmente não me fazia bem.
   Como se uma luz tivesse acendido, as três começaram a discutir entre si perguntando quem é que tinha ligado pra ele. Olhar pro meu celular e ver todas aquelas ligações e mensagens, ouvir elas cochichando o nome dele e saber que naquela noite ele tentou desesperadamente falar comigo era informação demais. Meu cérebro começou a fritar, me levantei e comecei a andar na direção da nossa casa. Entretidas, nem viram que tinha saído de perto delas.
- Vocês vão ficar paradas ai tentando descobrir quem é que foi que ligou pra ele? – tentando conter minha voz – Já vi que não foram vocês, vamos pra casa quero comer sorvete.
   O mais depressa possível elas vieram na minha direção.
- Sorvete não Lara – Becca quase suplicou.
- A gente pode pedir uma pizza, que tal? – Lola sempre tinha as melhores idéias pra comida, mas viu que essa hoje não me agradaria.
- Se ela quer comer sorvete, sorvete ela terá – Cris engatou no meu braço com um sorriso malicioso e satisfeito e seguimos em silêncio pra casa.
   Cris é nossa formiga de plantão, se você quer agradar ou apenas ter uma companhia para comer qualquer tipo de doce, chame Cristina, ela pode brigar um pouco na hora de dividir, mas com certeza será a companhia mais feliz que você terá.
   

segunda-feira, 9 de maio de 2011

cap.1 - part 2

Me joguei na cama e peguei meu computador pra poder ouvir musica. Lola bateu minutos depois, e como não ouvi, ela resolveu esmurrar a porta, como de costume. Só que o som nos meus ouvidos estava realmente alto e dessa vez ela teve que usar a internet para se comunicar.

   “vou usar a chave extra, não me faça entrar aí e te mostrar quem manda nessa casa”

   Sempre carinhosa, como eu amava essa autoridade da Lola.
   Quando abro a porta me deparo não só com ela e sim com minhas três melhores amigas, Cristina, Rebeca e Lola, claro, as três entraram feito um furacão no meu quarto me mandando vestir uma roupa dizendo que íamos sair e que não adiantava nada ficar trancada no quarto de toalha ouvindo musica brega e se entupindo de besteira.
   Eu nem estava comendo nada, elas realmente estavam mais piradas do que eu. Voltei pra minha cama e coloquei meu fone e não ouvi exatamente nada, só as vi revirando meu guarda roupa, escolhendo uma bolsa e tentando achar um par de sapatos, pois todos eles estavam jogados em um canto do quarto. Elas falavam sem parar, tudo foi ficando lento como se a cena estivesse indo em câmera lenta. Lola e Rebeca pegavam roupas e colocavam junto ao corpo pra mostrar que aquela era bonita, Cristina estava quase enlouquecida na bagunça dos meus sapatos jogando todos eles dentro da sapateira e deixando de escolher um par pra mim.
   Chegou à parte do refrão me empolguei e cantei junto. Cristina tomou um susto e tropeçou em um sapato na hora que olhou pra trás pra ver o que estava acontecendo comigo, não agüentei ver a cena, parei a musica e fiquei olhando pra ela pra ver se estava tudo bem, Lola e Rebeca não se moviam e muito menos Cristina. Todo mundo esperando uma reação de Cris e nada. Alguns segundos se passaram e ela levantou do chão com um par de sapatos e falou bem alto:
- ACHEI – mostrando os pares como se fossem um troféu.
   Todas nós caímos na risada, tirei os fone do ouvido e me levantei.
   Cris é a mais reservada de todas, mas tem seus momentos de glória.
   As três voltaram a falar na minha cabeça sobre as roupas, o lugar aonde iríamos e alguma coisa sobre meu otimismo de achar que ele iria me escutar e dar uma chance a um possível relacionamento. Sentei na cama quase entrando em desespero de novo, mas refleti sobre o que tinha feito e achei melhor aproveitar a oportunidade de sair e afogar as mágoas com minhas amigas.
   Me troquei mais rápido que pude imaginar. Elas até se espantaram quando sai do quarto perfeitamente arrumada sem aquela cara de “chorei muito e vi meu almoço indo por descarga abaixo”.
   Fomos a um clube perto da nossa casa, não queria ir muito longe, pois estava anestesiada ainda e sabia que a bebida iria piorar a situação e também optamos por esse lugar pra poder andar um pouco. Ar fresco da noite ajuda bastante quando o assunto é fossa.
   Os namorados de Lola, Cris e Becca aceitaram a condição que demos a eles e resolveram ficar em casa, jogando vídeo game, eles achavam que nos enganavam, mas sabíamos que quando as gatas não estavam os gatos faziam a festa com partidas no vídeo game, só que dessa vez estariam desfalcados. Isso realmente não era algo que estava me preocupando no momento. A noite era de mulheres tínhamos que deixar eles se divertirem também.
    E na boate não poderia ser melhor. Lola quase arrumou confusão com um rapaz que estava tentando beijar Cris, mas por sorte o amigo dele viu que ia sair briga e o tirou da roubada.
     Olhei pro meu celular e eram exatamente 3:00 da manha e por coincidência alguém mais sabia as horas também, ele começou a tocar, na confusão da musica jamais poderia ouvir, mas como tinha acabado de olhar a hora a pessoa que estava me ligando deu sorte. Peguei meu celular da mesa pra ver de perto quem era e tomei um susto quando vi que era meu ex-marido. Ele já não me ligava há três anos, porque justamente hoje ele tinha que resolver aparecer? Olhei com toda a raiva do mundo para aquelas três mentirosas e espertinhas. Quase joguei o celular longe, mas não atendi e ele parou de tocar. Para não correr mais nenhum risco o desliguei de novo.
- Não sei o que você pretendia avisando para certas pessoas que a minha fossa era maior do que eu imaginava – Cris olhou pra mim com a cara mais deslavada do mundo.
- Acho que você bebeu demais, Lara – e tirou o copo que estava na minha mão.
- Não bebi não – peguei o copo de volta e dei mais um gole – só queria saber por que fez isso!
- Pergunte pra Rebeca ela adora fazer as coisas sem a gente saber – e ficou parada olhando pra mim sem entender absolutamente nada do que estava falando.
- Eu só queria esquecer um pouco do que aconteceu – me recostei no sofá. Cris se levantou e foi atrás de Lola e Becca.
   Fiquei parada olhando ela sair à procura das duas, levantei e fui até o bar pegar algo mais forte. Não entendia porque uma delas faria isso comigo. Elas, mais do que ninguém, sabiam o quanto era difícil me manter afastada do meu ex. Resolvi deixar a bebida de lado e ir pro banheiro antes que elas me encontrassem, queria ficar sozinha sem tomar nenhum sermão a mais.

domingo, 8 de maio de 2011

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

Uma breve pausa em homenagem as mulheres que deram a luz a todos nós...
Grandes batalhadoras que nunca desistem, mesmo que seu filho seja o mais relapso de todos.


Mãe...te amo mais do que vc possa IMAGINAR...
Vó...vc é o exemplo de tudo que queria ter.


Parabéns pelo dia que deveria ser lembrado todos os dias e comemorado.

sábado, 7 de maio de 2011

cap.1 - part 1

Dormi e acordei pensando em tudo aquilo que tinha feito. Meus olhos estavam inchados e minha voz péssima. Queria ter ficado na cama vinte e quatro horas a fio, sem levantar pra beber, comer ou ir ao banheiro. Ser um robô naquele momento me ajudaria muito bastava desligar minha energia e aquele dia ficaria vago.
   Essa vontade louca de falar pra ele do meu sentimento começou com um lembrete de aniversário, já estava ali na minha frente há quase duas semanas olhar pro seu rosto me torturava de tal maneira que só eu sei o que passei. Várias vezes me ocorreu de tirar o lembrete, mas do que iria adiantar, já o tinha visto tempo suficiente para grudar mais ainda seu rosto na minha mente. Isso já tinha ultrapassado todos os limites que alguém pode agüentar. Várias coisas, várias idéias, várias vontades e todas elas dispersadas quando conversava comigo ensaiando o que fazer.
   O que estava por vir era o que mais iria nos afastar, pois sim, tinha certeza de que ele não agüentaria o fato.
   A semana se passou e chegou o dia do seu aniversário. Esse assunto também me atormentou. Pedi pra que ele se afastasse dias antes de completar trinta e um anos, como pude ser tão injusta com os meus sentimentos e os dele?
   Isso não era injustiça e sim a forma que encontrei de parar de sofrer. Não sei o quanto isso o afetou, mas fui fraca e liguei pra ele na manha do seu aniversário e ainda fiz o que jamais deveria ter feito, fui à casa dele só para olhar em seus olhos e dizer que não iria tirar outra pessoa da minha vida, aquilo seria demais pra mim, não agüentaria de forma alguma. Ele simplesmente ficou estagnado quando me viu no portão de sua casa, não teve reação alguma, me deu um sorriso e me deixou falar, fiquei uns dez minutos, no máximo, tentando falar sem começar a chorar feito criança e sua única resposta foi:
- Não tenho nem o que falar – com os braços cruzados.
   Me deu a impressão de que aquele encontro estava sendo incomodo.
   E era exatamente isso que ele tinha sido, incomodo.
   Dei mais um abraço e o olhei pela ultima vez. Mesmo que ele não tenha me ignorado ali na casa dele ou quando liguei de manha eu sei que nossos corpos não vão mais sentir o calor um do outro, mesmo que por um abraço.

   A caminhada foi longa até minha casa, estava frio e o sentimento de perda não me fazia andar direito. Parecia que meu corpo estava anestesiado e sem vontade de caminhar pra longe dali, dele. Queria gritar, chorar, correr, sentar em algum bar e afogar minhas mágoas, esquecer mais um momento da minha vida.
  

   Chegando em casa me deparo com minha amiga, Lola, e seu namorado, Paulo, sentados na sala assistindo um filme romântico. Faltou bem pouco para que eu deixasse meu almoço agir sozinho ali na frente deles. Lola veio me ajudar no banheiro, pois ela sabe o quanto sou péssima com chão molhado e escorregadio.
- Eu falei pra você não ir até lá – tirando minha blusa de frio por precaução.
- Sou teimosa – nem me dei conta que já estava no chão do banheiro segurando o vaso sanitário.
- E o que ele disse?
- Até parece que não sabe o dom que ele tem pra se comunicar – foi o tempo de passar a mão no meu cabelo que estava perto da minha boca.
  Lola saiu do banheiro e foi até a cozinha pegar um pouco de água pra ver se eu conseguia parar de verter tudo o que tinha comido até umas horas atrás. O mal estar foi passando e depois de algum tempo consegui me levantar e tomar um banho. Estava com um enjôo que me lembro de ter um assim quando tomei umas a mais e senti o cheiro de batata frita. Sai do banheiro e fui direto pro meu quarto não queria ver ninguém, desliguei meu celular e deixei o telefone, que fica do lado da minha cama, sem som. Queria dormir e esse era só o começo da noite. Meu quarto estava quente então resolvi ficar me secando de toalha, adoro fazer isso, me acalma.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Capitulo 1 - O dia em que comecei.

   Mil vezes pensei em como chegar e falar pra ele o quanto ele era importante, estava cansada de telefonemas ou de esperar que ele aparecesse na internet então resolvi marcar um encontro, é a palavra mais brega que existe hoje em dia, mas está valendo!
   Fazemos coisas difíceis todos os dias e essa com toda certeza é uma delas: ligar pro seu “ficante” e dizer que o sentimento foi mais forte, que a cor dos olhos dele é diferente e que sua voz é arrebatadora. Não, nada de falar essas coisas, pois posso afugentar mais ainda aquilo que nem tenho. Pensei com mais calma peguei o telefone e disquei. Meu coração acelerou achei que ele não fosse atender, pois sempre tem compromissos depois que sai do serviço foi um milagre quando ele atendeu:
- Alô?
- Oie – depois de ouvir aquele alô uma boa recepção seria ótimo.
- Oi, como é que você está? – o entusiasmo dele foi recíproco, adoro quando ele reconhece minha voz.
- Estou bem e você seu doido o que está fazendo em casa a essa hora? – fiz a pergunta de praxe.
- Resolvi descansar.
- Mal posso acreditar que isso é verdade! – tive que respirar devagar e absorver o que ele estava falando.
   Adora uma balada como poderia estar em casa?
- Mas é verdade, amanha volto a trabalhar então preciso dormir cedo.
- O que? Você estava de férias e nem me avisou? – isso desceu feito açúcar queimado.
- É, fiquei uma semana de férias, mas já vou voltar – mesmo percebendo minha reação ele tentou disfarçar.
- A sim, olha, será que a gente poderia se ver? Preciso falar uma coisa com você e tem que ser ao vivo – não consegui me conter, precisava urgente falar com ele.
- O que aconteceu? – ele me evitava da melhor forma que podia.
- Não quero falar por telefone, preciso olhar pra você – estava quase me descabelando por ter tomado essa atitude.
- Não tem como me adiantar o assunto?
   Odeio quando ele faz esse tipo de pergunta, se queria vê-lo como poderia adiantar o assunto pelo telefone?
- Acho melhor não, prefiro ao vivo. Quando a gente pode se ver?
   Minha paciência estava se esgotando, esse modo que ele tinha de me evitar era eficaz demais. Ficava me perguntando porque corria atrás dele. Porque fazia as coisas sempre do jeito dele. Ele me dominava de uma tal forma que era capaz de me colocar vestida de abelhinha distribuindo mel com uma cesta nas mãos pelas ruas toda feliz.
   Odiava o jeito que ele me dominava, mas sou teimosa e insisto em causas perdidas.
   Aquela resposta demorou tempo suficiente pra fazer meu coração apertar e me deixar emocionada, comecei a chorar querendo contar tudo ali pelo telefone, mas precisava ser forte, mais forte ainda depois de ter discado os números e ter deixado ele atender. Ele finalmente insistiu que eu contasse o que queria pelo telefone. Comecei com outra história aos prantos já e não consegui parar de chorar até a hora que desliguei o telefone.
   Ele não me deixou ir até a casa dele. Pedi que não me procurasse e que iria fazer o mesmo. Viver sabendo que ele está ao meu alcance e que não posso tocá-lo era torturante demais. Tive que me decidir e ali no telefone parecia que a decisão tinha sido tomada naquele momento e não que estava latejando em minha cabeça a mais de uma semana.
   Desliguei e estava toda entupida por ter chorado e não ter pego um pedaço de papel pra assoar meu nariz, isso congestiona demais. Estava arrasada pensando em como seria meu dia pós-telefone desligado.
   Um possível romance poderia ter surgido, uma amizade foi construída, mas está abalada depois da grande burrada que fiz. Contei pro meu amigo que o amava, qual foi à parte que eu perdi que dizia “não se declare pro seu melhor amigo confidente”.

Resumo Básico

   Desorientada sem saber qual rumo sua vida irá tomar depois da grande descoberta, Lara, começa a perceber que nas pequenas coisas da vida se pode tirar grande força para seguir sem medo do que vem pela frente.


   Apaixonada pelo seu trabalho ela começa a investir no que realmente deve. Seu futuro.


   Afinal, agora, outra vida depende dela.


   "Nada nessa vida se conquista sem ter realmente lutado".